Talvez em algum determinado momento você já tenha ouvido falar a respeito da cultura do cancelamento, mas vamos contextualizar melhor para você compreender tudo que engloba esse termo muito usado na internet.

A internet é terra de ninguém, e a todo momento há quem faça comentários desnecessários e até agressivos, seja para chamar atenção ou para manifestar uma opinião. Mas em qualquer dos milhares de casos que se manifestem por aí, a internet se tornou uma justiceira, e que qualquer um pode ser o vilão ou mocinho, tudo vai depender do ponto de vista do interlocutor; e nessa onda foi onde surgiu a cultura do cancelamento.

E na prática, como isso acontece? Simples, ninguém precisa consumir, ver ou prestigiar algo que não se identifica, ou seja: você, um determinado grupo ou uma legião de pessoas pode parar de seguir e consumir uma marca, pessoa, ideia, empresa pelo fato de não acreditar no que ela está sendo propagado por aí. Só que infelizmente na cultura do cancelamento muitas pessoas pegam pesado em seus discursos de ódio, no caso os haters, mas não somente esse grupo de pessoas. 

As marcas também sofrem isso a todo momento, e não é de agora, porém com a internet isso se propaga em questão de segundos, o que torna muitas vezes algo bem maior do que de fato é, entretanto saber se posicionar e admitir seu erro tem sido uma das melhores estratégias. 

Mas você deve estar se perguntando: em qual momento as marcas podem falhar em seus discursos (conteúdo, publipost, mídia)? Isso geralmente acontecendo quando a marca expõe uma posição na mídia que conflite com seus valores e posicionamento; e outra falha comum é que a empresa não vai a fundo para entender o cenário e reagir de forma efetiva, que é o que o consumidor, seguidor espera: uma devolutiva verdadeira e transparente. 

Então a melhor forma de transformar um hater em advogado da marca é fazer

algo a respeito da gafe que a marca passou ao seu público, e não somente dizer que sente muito ou o clássico sentimos que nem todos tenham interpretado da mesma maneira que nós, a resposta inicial que costumamos ver em uma crise de imagem que, muitas vezes, se torna mais um validador para o cancelamento em curso.

E, é exatamente isso, que os blogueiros embasados e influentes no assunto vem verbalizando na internet, que precisamos entender que todos são passíveis a falhas, e devemos sim dar um voto de confiança para as marcas se tornarem mais humanas e menos agredidas nessa esfera de relacionamento. 

A falha maior, seja de uma empresa ou de uma pessoa/influencer é não expor o que aconteceu e se retratar de forma honesta com quem consome seu conteúdo.